68% dos empresários do setor de bares e restaurantes da região de Campinas esperam aumento nas vendas com o Dia dos Namorados
63% esperam crescimento de até 30% no faturamento em relação ao ano passado
Campinas, 06 de junho de 2024 – Donos de bares e restaurantes da região de Campinas mostram otimismo com o Dia dos Namorados, na próxima quarta-feira 12. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revela que 68% dos empresários da região têm expectativas de aumento de vendas. Para 63% deles, o aumento no faturamento deve ser de até 30% em comparação com a mesma data de 2023.
Segundo a pesquisa, 14% dos que responderam à pesquisa esperam aumentar em até 5% o faturamento neste ano. Para 25%, o aumento deverá ser entre 6% e 10. Já 13% dos proprietários apontaram expectativa de crescimento entre 11% e 20%. Outros 11% esperam aumento entre 211% e 30%, enquanto 5% preveem alta acima de 40$
André Mandetta, presidente da Abrasel Regional Campinas, lembra que o Dia dos Namorados é a data mais importante em vendas e faturamento para o setor de alimentação fora do lar. “O Dia dos Namorados é uma data crucial para muitos estabelecimentos, e estamos confiantes de que este ano trará resultados positivos”, afirma.
Além de uma data especial, ele destaca outro ponto da pesquisa em relação a valores dos pratos: 30% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar seus preços nos últimos 12 meses, 57% realizaram reajustes conforme ou abaixo da inflação e apenas 13% reajustaram os valores de seus cardápios acima da inflação no mês de abril. O índice de inflação acumulado entre maio de 2023 e abril de 2024, medido pelo IPCA, foi de 3,69%.
Ele diz que a inflação continua sendo um desafio significativo, e muitos empresários estão lutando para ajustar seus preços sem perder clientes.
A pesquisa também abordou a questão do endividamento, como atrasos nos pagamentos, encargos, impostos e aluguel, revelando que 32% dos empresários admitiram ter pagamentos em atraso (abaixo da média nacional, de 40%). Entre os pagamentos em atraso, destacam-se: impostos federais (65%), empréstimos bancários (58%) impostos estaduais (46%), serviços públicos, como água, gás e energia elétrica (35%), encargos trabalhistas e previdenciários (27%) atrasos com fornecedores de insumos (27%) e dívidas com fornecedores de equipamentos e serviços (23%).
A questão de prejuízo também foi contemplada na pesquisa. Em abril, 20% das empresas responderam que tiveram prejuízo. Outros 30% ficaram no equilíbrio e 50% realizaram lucro. “Para 34% o faturamento de abril foi maior que o de março, enquanto 32% disseram ter sido menor”, conclui Mandetta.