Há dois dias das eleições, candidato a governador pelo PDT Elvis César faz corpo a corpo em Campinas

Junto com Aldo Rebello (Senado) e Casemiro Reis (Deputado Estadual), eles percorreram a região central da cidade nesta sexta

Campinas, 30 de setembro de 2022 – Faltando dois dias para as eleições deste domingo, o PDT estadual escolheu Campinas para conquistar os votos do eleitorado indeciso. Na manhã desta sexta-feira, os candidatos ao governo do Estado Elvis César, ao Senado Aldo Rebello, e o presidente do partido na cidade Casemiro Reis, que concorre a uma vaga para a Assembleia Legislativa, junto com simpatizantes e apoiadores, percorreram as ruas da região central da cidade pela manhã.

Durante a caminhada que saiu da Catedral Metropolitana, percorreu e terminou no Mercado Municipal, os candidatos tiveram a oportunidade de conversar com os eleitores, expor suas ideias e plataformas de governo e colher sugestões.

Elvis César voltou a lembrar a importância da Campinas e toda a região para o Estado de São Paulo e prometeu, se eleito investir em diversas áreas, como Saúde, Habitação, Educação, Empregos para a solução desses graves problemas não apenas na região, mas em todo o Estado. “O desalento econômico e a falta de empregos são os principais problemas da região de Campinas”, disse, prometendo a geração de vagas de empregos nos primeiros dias de governo.

Ele também falou sobre os altos preços dos pedágios na região e assumiu o compromisso de reduzir o valor das tarifas do pedágio para estimular a economia local, estimular o empreendedorismo e gerar crédito para todos os empreendedores por meio do Banco do Povo”.

O médico Casemiro Reis, que busca uma vaga na Assembleia Legislativa e tem como principal bandeira o setor da saúde, falou que o Brasil é o quarto maior mercado no consumo de materiais médico-hospitalares, insumos e produtos farmacológicos do mundo. Somente o Sistema Único de Saúde (SUS) envolve cerca de 200 milhões de consumidores, um dos maiores mercados em todo o mundo. De acordo com estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO), o mercado interno movimenta cerca de R$ 33,1 bilhões.

Apesar desse gigantismo dos números, o país ainda está bastante atrasado quando pensamos em desenvolvimento de produtos e equipamentos para a área. Em 2021 foram importados US$ 3.535 bilhões para atende a demanda interna. Na outra ponta, as exportações brasileiras neste setor somaram US$ 488.575.206. Ou seja, um déficit gigantesco na balança comercial no campo da saúde.

“Esse desequilíbrio observado pelos números acima abre uma janela para uma importante discussão e enorme oportunidade. Sendo o Brasil um celeiro de pesquisadores, trabalhadores com alta qualificação profissional, empresas de ponta, universidades e renomados centros de pesquisas, por que não pensar no desenvolvimento e implantação de um complexo industrial da saúde, que englobaria os setores de serviço, logística, químico, industrial e tecnologia da informação, logística, dentre outros?”

Além de incentivar as pesquisas, investimentos e geração de empregos, ajudar na retomada da economia e baratear os custos de remédios e equipamentos, ele acredita que o complexo industrial da saúde no Brasil pode abastecer o mercado brasileiro e gerar divisas com a exportação de tecnologias próprias, insumos e produtos com valor agregado para toda a América Latina, África e outros países.

“A implantação desse complexo da saúde, em diversas regiões, incluindo a Região Metropolitana de Campinas (RMC), onde estão presentes institutos de pesquisa, o acelerador linear, faculdades e universidades de renome e profissionais altamente qualificados é plenamente viável com a união de esforços dos governos Federal, estadual, municipais e a iniciativa privada”, disse.

“O exemplo vindo do agronegócio, hoje um dos maiores geradores de vendas externas, é perfeitamente aplicável para o setor da saúde. Políticas voltadas para este setor são importantes e podem recolocar o Brasil no trilho do desenvolvimento e abrir uma nova janela de potência de negócios e geração de empregos”, completou.