ABCORBAN participa nesta quinta-feira (26), em Brasília, do 1º Seminário Nacional sobre Crédito Consignado
Evento para discutir mudanças na concessão de crédito a partir de janeiro deve contar com o Ministro Carlos Lupi, com o presidente do INSS e representantes de entidades do setor
Campinas, 25 de setembro de 2024 – Os impactos das mudanças nas regras de concessão de crédito consignado, previstas para acontecer em janeiro de 2025, quando entra em vigor a Instrução Normativa 172, impondo reserva de mercado, serão discutidas nesta quinta-feira (26), em Brasília. Com presenças confirmadas do Ministro da Previdência Carlos Lupi, do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, representantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de entidades do setor, será realizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o primeiro Seminário Nacional sobre Crédito Consignado. O evento acontecerá das 9h às 17h.
Publicada no último dia 30 de agosto pelo Ministério da Previdência Social / Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Instrução Normativa (IN) número 172, com entrada em vigor em 2025, acaba com a livre concorrência no mercado de crédito consignado e coloca em perigo o trabalho e renda de cerca de 400 mil correspondentes bancários em todo o Brasil.
Pela IN, os aposentados e pensionistas interessados em obter crédito consignado só poderão fechar contrato com os bancos onde recebem seus pagamentos período inicial de 90 dias. A medida acaba com a livre concorrência de escolha, segundo alerta a Associação Brasileira de Correspondentes Bancários (ABCORBAN), além de colocar em risco a sobrevivência de mais de 400 mil correspondentes bancários e empresas espalhadas pelo Brasil.
Para Markos Pereira, Diretor de Comunicação e que estará representando o presidente da entidade, Tiago Mauschi, o Seminário vai ser de grande importância para discussão da regulação da IN, além de discutir os impactos que ela pode trazer par um setor importante para economia brasileira e com mais de 400 mil correspondentes bancários espalhados pelo Brasil, inclusive em regiões sem presença de grandes instituições financeiras.