Após queda em março, bares e restaurantes geram 49 novos Empregos em abril na Região Metropolitana de Campinas

Números do Grupo Alimentação de 2025 são praticamente iguais ao do mesmo mês de 2024; saldo acumulado do ano é de 471 empregos
Campinas, 28 de maio de 2025 – Depois de fechar março com saldo negativo, o grupo Alimentação (formado pelos bares e restaurantes) da Região Metropolitana de Campinas (RMC) voltou a registrar mais contratações do que demissões. Em abril, o setor teve 3.067 contratações, contra 3.018 demissões, resultando em um saldo de 49 novos empregos com carteira assinada na região. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregos e Desempregado (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (28). O saldo de abril foi praticamente o mesmo do mesmo mês de 2024: 41.
Em 11 dos 20 municípios que formam a RMC, o número de contratações superou as demissões. Os maiores saldo positivos foram em Indaiatuba (32), Sumaré (29) Hortolândia (16) e Valinhos (13). Em sete, o saldo registrado ficou negativo. Holambra teve o pior saldo (38), seguida de Santa Bárbara D`Oeste (14), Americana (10), Santo Antônio de Posse (08), Campinas e Pedreira, ambas com menos saldo de duas vagas fechadas. Em Morungaba e Paulínia as admissões foram o mesmo das demissões.
No acumulado de janeiro a abril de 2025, os bares e restaurantes da RMC contabilizam sado positivo de 471 novos postos de trabalhos gerados. O número é bem superior ao acumulado nos quatro primeiros meses de 2024: 279 empregos.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas, André Mandetta, analisa que os números do setor em abril, embora tenham tido uma recuperação na comparação com março, vêm em linha com o desempenho do mesmo mês de 2024. “Os primeiros meses do ano são de uma certa acomodação dos quadros de colaboradores e das finanças para o setor”, afirma.
O ponto positivo, para Mandetta, é a comparação do acumulado de um ano para outro. “Temos em 2025 um saldo muito superior ao de 2024, mesmo com a grande dificuldade para novas contratações, devido falta de mão de obra, um problema que vem atingindo praticamente todos os setores da economia regional e do Brasil”, explica Mandetta.