Controle da Frequência Cardíaca: uma estratégia para o desempenho no esporte
Para o Gerente técnico da Cia Athletica, Cacá Ferreira, conhecendo o próprio corpo e as zonas de frequência cardíaca, é possível criar treinos mais sustentáveis
Campinas, 16 de outubro de 2024 – Medir a frequência cardíaca durante os treinos é fundamental para monitorar a intensidade do exercício e garantir um treinamento seguro e eficaz. Existem várias maneiras de fazer isso, com ou sem o uso de aparelhos.
Métodos manuais – Uma forma simples e eficaz de medir a frequência cardíaca é usando os dedos. Coloque o dedo indicador e o dedo médio na lateral do pescoço, próximo à artéria carótida, logo abaixo do maxilar. Ao sentir os batimentos, conte quantas pulsações ocorrem em um minuto. Para uma medição mais rápida, você pode contar as pulsações por 15 segundos e multiplicar o resultado por quatro para encontrar o batimento por minuto (BPM).
Medição com equipamentos – Os relógios esportivos e os relógios inteligentes (smartwatches) são ferramentas populares que permitem monitorar os batimentos cardíacos em tempo real. Esses dispositivos são projetados para serem usados durante os exercícios e fornecem leituras precisas.
“Geralmente, associamos um batimento cardíaco elevado a um sinal negativo de saúde. Isso porque pode indicar estresse, sedentarismo, alto índice de gordura corporal, ou outras condições, como anemia e hipertireoidismo. Por isso, é importante considerar o contexto e os fatores para entender o que pode causar a variação e monitorar a saúde cardiovascular. Outros fatores também podem elevar a frequência cardíaca, como o excesso de tabaco, álcool e cafeína ou similares, temperatura muito elevadas do ambiente, desidratação, além de drogas ou certos medicamentos”, explica o Gerente técnico da Companhia Athletica, Cacá Ferreira.
É importante ter em mente que também existem doenças que podem afetar o funcionamento do coração e, assim, alterar a frequência cardíaca, como arritmias, insuficiência cardíaca e hipertensão. “Por outro lado, existem doenças que podem diminuir os batimentos cardíacos, isto é, causar bradicardia. Entre elas, podemos citar a doença do nó sinusal, o bloqueio cardíaco e o hipotireoidismo.”
Segundo o Gerente técnico da Companhia Athletica, conhecendo o próprio corpo e as zonas de frequência cardíaca, é possível criar treinos mais sustentáveis. “Um atleta bem orientado considera o pace, o ritmo, mas também a frequência cardíaca e a sensação de esforço”.
Conheça as 5 zonas de frequência cardíaca e aplique de forma estratégica nos treinos:
Aquecimento ou Zona 1: Utiliza de 50% a 60% da frequência cardíaca máxima. Nesse ponto, quase 85% das calorias queimadas vêm da gordura, mas é também o período em que o corpo queima menos calorias. Ótima zona para promover aquecimento geral do corpo.
Aeróbica ou Zona 2: Utiliza de 60% a 70% da frequência cardíaca máxima. Aproximadamente 65% das calorias queimadas nesse momento são de gordura, e o restante já é de glicose. Eleva o fluxo de oxigênio para os tecidos musculares.
Tempo de limiar ou Zona 3: Utiliza de 70% a 80% da frequência cardíaca máxima. Apenas 45% das calorias vêm da queima de gordura, com o restante derivado de carboidratos. É uma zona que já promove ganhos no condicionamento cardiovascular e resistência muscular.
Frequência cardíaca máxima ou Zona 4: Utiliza de 80% a 90% da frequência cardíaca máxima. Nesta frequência, há menos queima de gordura, e o corpo passa a usar predominantemente glicose como combustível. Nesta zona desenvolve a tolerância do corpo em realizar exercícios em alta intensidade.
Acima da frequência máxima ou Zona 5: Acima de 90% da frequência cardíaca máxima, o corpo entra no metabolismo predominantemente anaeróbico. Nesta zona o corpo desenvolverá sua capacidade de tolerar uma acidose maior nos músculos e haverá um gasto energético extra pós treino por causar um grande defict de oxigênio durante as sessões de treino.
“A frequência cardíaca é particularmente um meio interessante e fácil de controlar a intensidade dos treinos, pois assim a pessoa conseguirá administrar o tempo de recuperação entre as sessões de treino com base nas zonas que foram treinadas”, finaliza o Gerente técnico da Companhia Athletica, Cacá Ferreira.
Sobre a Companhia Athletica
A Companhia Athletica está presente no mercado há 39 anos e conta com 16 unidades em operação nas 5 regiões do país, tendo se firmado como referência no fitness brasileiro pela seriedade e profissionalismo em seus processos de cuidar das pessoas. É uma academia completa para todas as fases da vida: do bebê ao bisavô, e tem no seu DNA o compromisso de fazer o aluno sair sempre melhor do que entrou.
A primeira unidade foi inaugurada em 1985, em São Paulo. Instalada na Rua Kansas (Brooklin), nascia como primeiro espaço construído especialmente para abrigar uma academia de ginástica no Brasil.
Foi a primeira rede de academias a funcionar aos sábados, domingos e feriados (exceto Natal e Ano Novo), oferecendo também um dos maiores parques aquáticos do Brasil, com 22 piscinas, sendo 11 semiolímpicas. Juntas, as unidades somam mais de 60 mil metros quadrados de área construída de academia, fora estacionamentos.
Sempre em linha com as novas tendências, hoje a rede de academias disponibiliza para os seus alunos uma infraestrutura de primeira: localização privilegiada pela comodidade e segurança, equipamentos de última geração, ambientes exclusivos para diversas modalidades esportivas e todas as idade, professores especialistas e tecnologia a favor da melhor experiência do aluno como o CiaOn: aplicativo de celular que reúne diversas funcionalidades, como a grade de horário das aulas, agendamento de serviços, os treinos elaborados pelos professores e agora também o CIA GO (aulas e treinos virtuais).
Mais informações: https://www.ciaathletica.com.br